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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Corrida e Treinamento Funcional??

Correr é se locomover de forma mais rápida, e geralmente a posição do corpo e a forma da marcha é um pouco diferente para executar esse movimento. Em biologia, chama-se locomoção à capacidade que têm muitos organismos de se movimentarem por seus próprios meios no habitat em que vivem.

O treinamento funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos. Na atualidade o treinamento funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino. sistema de treinamento funcional focado nos movimentos fundamentais do homem primitivo e que são executados também no cotidiano do homem moderno, são eles os movimentos de: agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar.
 
Continuando o dicionário, outras dicas:
 
QUEBRAR- Termo popular para a fadiga extrema, exautão que impede a continuidade do exercício.
 
RECUPERAÇÃO- Processo de restauração após o exercício físico. É um fator crucial na preparação do corredor, pois possibilita a melhora do rendimento. Fazem parte dessa etapa o descanso ativo, a alimentação balanceada, sono e as atividades de lazer.
 
RESPIRAÇÃO- Movimentos físicos associados com a troca de gases: a inspiração leva o oxigênio do ambiente externo para dentro do corpo, onde será usado para produzir energia, e a expiração, o gás carbônico para fora do organismo. O tema é polêmico, mas não há uma regra para respirar na hora de correr, ou seja, pode ser pelo nariz ou pela boca. Em algumas situações é complicado respirar apenas pelo nariz. Quando a intensidade do exercício é muito alta, por exemplo, é mais indicado respirar pela boca, que possibilita um maior fluxo de ar para dentro do corpo.
 
RODAGEM- Treinos leves, que podem ser longos, e usados com função regenerativa.
 
SKIPPING- Exercício educativo cujo objetivo é fortalecer a musculatura da perna e melhorar a técnica de corrida. Consiste em correr elevando alternadamente os joelhos até a altura do quadril.
 
SOBRECARGA- Aumento na intensidade ou duração do exercício.
 
SUBIDA- Treino feito em aclives. O objetivo é ganhar força muscular, melhorar o condicionamento cardiovascular, aperfeiçoar a técnica de corrida e ganhar velocidade e impulsão. Nas subidas com elevado grau de inclinação, a passada deve ser curta, com os calcanhares mais elevados. Os braços têm um papel muito importante na impulsão nas subidas.
 
SUPINADOR- Corredor que apoia a parte externa (de fora) do pé com mais intensidade durante a passada.
 
SUPLEMENTO ALIMENTAR- Substâncias que fornecem nutrientes essencias como proteínas e carboidratos. São utilizados para complementar a alimentação e para melhora do desempenho. Os mais utilizados por corredores são os carboidratos e as proteínas (especialmente o whey protein e o BCAA).
 
TENDINITE- Inflamação de um tendão. Pode acometer o tendão de diferentes articulações, sendo a causa principal o esforço repetitivo a que ele é submetido durante a corrida. É uma das patologias mais comuns entre corredores.
 
TESTE ERGOESPIROMÉTRICO- Teste de esforço realizado na esteira. Voltado a corredores de todos os níveis de condicionamento físico (do iniciante ao atleta profissional), tem como objetivo mensurar o Vo2 máx e os limiares aeróbico e anaeróbico. É realizado em esteira ou no rolo para bicicleta com a ajuda de um analisador de gases, que fica acoplado por meio de uma máscara ao rosto do corredor. A identificação dos limiares aeróbio e anaeróbio é fundamental para determinar as zonas ideiais para o treinamento aeróbio. O ideal é refazer o teste a cada seis meses.
 
TESTE ERGOMÉTRICO- Teste feito em uma esteira, cujo objetivo é avaliar o comportamento do coração quando submetido a um esforço. Permite identificar, por exemplo, se o corredor apresenta alguma anomalia cadíaca. Além de acompanhar o coração, monitora-se a pressão arterial a fim de detectar se o atleta tem alguma resposta hipertensiva durante o exercício.
 
TIRO- Tipo de treino intervalado composto por uma sucessão de esforços intensos (feitos por alguns minutos ou metros) intercalados por pausas com caminhadas ou trotes.
 
TRAIL RUNNING- Corrida geralmente em terrenos acidentados, como montanhas, desertos, florestas e trilhas.
 
TREINAMENTO FUNCIONAL- Como o nome sugere, o treino funcional tem  a ver com função. em crescimento no Brasil e no mundo, essa nova tendência e maneira de pensar atividade física tem como objetivo preparar o corpo para que ele execute os movimentos de forma mais eficiente. Exercícios trabalham o corpo de uma maneira completa, usando, fundamentalmente, superfícies instáveis, bolas, cordas e elásticos, além de usar o próprio corpo como mecanismo de treino. Estimulam, dessa forma, sem focar na questão de pesos e músculos isolados, como faz a musculação especificamente.
 
TREINO DE BASE- Primeira fase da periodização de um treinamento, varia de quatro semanas a três meses. Geralmente feito em início de temporada, permite alcançar um ótimo condicionamento físico para suportar os treinos mais intensos e específicos ao longo da temporada. O foco do treino de base é o fortalecimento muscular e volume, e não a intensidade.
 
TREINO DE LIMIAR- Treino em que a pessoa corre muito próxima do limiar anaeróbico. O objetivo é aumentar o limiar, de forma que consiga correr com alta frequência cardíaca por mais tempo, sem que haja acúmulo de lactato.
 
TREINO REGENERATIVO- Treino leve feito em dias posteriores a treinos intensos. Serve para recuperar o corpo de um esforço mais pesado.
 
TROTE- Corrida muito leve, em uma faixa que vai de 50% a 60% da FC máx.
 

ULTRAMARATONA- Qualquer prova com distância superior a 42,195 k. A mais longa ultramaratona certificada do mundo é a The Ultimate Ultra, com 2 092 k. Há, também, a Trans América Footrace, que ocorre todos os anos de Nova York a Los Angeles. São 64 dias consecutivos, cobrindo um percurso de mais de 4 800 k em uma média de 72K por dia.

Vo2 MÁX- Quantidade máxima de oxigênio que o organismo consegue absorver por minuto durante a prática do esporte. Quanto maior esse número, mais econônica é a corrida - ou seja, mais desempenho com menos esforço. Um atleta de elite tem o Vo2 Máx em torno de 70ml/kg/min, enquanto do sedentário está na faixa de 40ml/kg/min.

VELOCISTA- Atleta que participa de provas até 400 m. Tem predominância de fibras rápidas nos músculos.

YOGA- com técnicas meditativas e respiratórias há uma melhora da capacidade pulmonar e o iniciante ou atleta conseguirá controlar mais a sua fase de expiração e inspiração (respiração) durante o exercício. É um estado de plena consciência em relação ao corpo físico e ao corpo mental, SUPERIOR. (http://yogaganapati.blogspot.com/)

ZONAS-ALVO DE TREINAMENTO- Limites mínimo e máximo de frequência cardíaca ideiais para cada treino para se obter o máximo benefício. Por exemplo: FC até 130 para um treino de limiar de lactato etc.

Melhore seu rendimento, sua qualidade de vida, mas exclusivamente seus treinos e planejamentos. Fale com a personal, com o profissional de educação física. Explore como exercícios colaboradores a Yoga, Treinamento Funcional e a própria musculação com base em fortalecimento musculoarticular.

Bons Treinos....

Joana Reis

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